segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Série: VOLTEMOS PARA DEUS - 2ª Mensagem





YOM TERUÁ
O DIA ESCONDIDO


Na noite de lua nova, quando surgissem as duas primeiras estrelas no céu, em Jerusalém, os sacerdotes, anunciavam que ali se iniciava um novo mês (ROSH CHODESH). As pessoas comuns, claro, tinham a idéia dos tempos, mas, a declaração oficial, era vinda de um sacerdote. A importância do sétimo mês era maior porque depois de 10 dias do início do sétimo mês, as pessoas tinham de se consagrar diante de Deus, para os sacrifícios de Expiação. No primeiro dia então, do mês 7, as Trombetas (shofarot), eram tocadas conforme a Ordem de Deus em Sua Palavra.

O YOM TERUÁ ganhou também o nome de Dia Escondido, porque só o Sumo Sacerdote, (mediante as informações de que já era o sétimo mês), podia decretá-lo.


Com o passar dos anos esta data passou a ser identificada com o rito de um casamento hebreu, porque o responsável pela celebração era do Pai do Noivo, e a permissão para que o Noivo buscasse sua amada, só se dava depois que o local onde eles morariam estivesse pronto. O noivado era marcado por um encontro, onde os noivos celebravam comendo pão e bebendo vinho, e onde era assinado o KETUBÁ (O contrato de casamento, em que o Noivo – LITERALMENTE – Compra a sua amada), e promete vir buscá-la quando o lar estiver pronto. Um dote e uma aliança eram estabelecidos, e o Noivo então se ausentava até a ordem de seu pai para vir tomar sua amada.
Antes de ouvir a ordem de seu pai, o Noivo enviava seus melhores amigos, para que fossem tocar os seus shofares, nas imediações da casa da Noiva, para que ela soubesse, que seu Amado estava às portas. Porém quando o pai do Noivo, lhe dava a ordem, O Noivo seguia com seus servos até a casa da sua Amada, e um toque específico era feito: O TERUÁ... Um toque picado e choroso, como que dizendo: Vem pra mim amada minha, pois já não agüento mais a distância de ti!
A noiva neste dia deveria estar pronta, linda, absolutamente perfeita, sem qualquer mácula, nem mancha, como que dizendo: O momento mais importante da minha vida é este! Estou pronta!

O noivo então a levaria para as Bodas num local distinto de onde eles morariam depois de casados, e depois da Noiva ser apresentada e abençoada pelo Pai do Noivo (ou por um sacerdote), durante sete dias, eles teriam suas núpcias, beberiam o melhor vinho, ceariam os melhores banquetes, e principalmente desfrutariam um do Amor do outro... A Festa com todos os convidados se dava então no sétimo dia.
Em outras palavras.... Jesus já nos comprou com seu Sangue, nos deu a Nova Aliança, registrou sua promessa nos Evangelhos, foi nos construir morada, e virá muito em breve, para nos conduzir à Presença do Aba, para que possamos ser abençoados e consagrados eternamente. Assim como o Rei David, foi dançando em frente da Arca, YESHUA irá dançando pelo Universo, à frente da sua Noiva, A Igreja, para apresentá-la ao Nosso Deus e Pai.
Os amigos do Noivo (em cada culto, em cada igreja, há sempre alguém chamando nossa atenção com o ruído do Shofar) já estão tocando os seus Shofares... O Espírito e a Noiva dizem: MARANATA!!! VEM JESUS!



“num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1Co 15:52)



Paulo de Tarso, apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Série: VOLTEMOS PARA DEUS - 1ª Mensagem



O SHOFAR JÁ ESTÁ TOCANDO


Desde o último dia 11 de Agosto, nós da igreja Betlehem, temos tocado O Shofar em todas as nossas casas, e fazemos isso com alusão a acontecimentos bíblicos, que da mesma forma são lembrados em todas as congregações judaicas do mundo, desde o 1º dia do Sexto mês do Calendário de Deus (neste ano 11/08). Foi num dia como este que Moisés subiu ao Monte Sinai, levando as segundas tábuas (agora esculpidas por ele), para que Deus escrevesse as suas Leis para o seu povo.
Moisés desce com as tábuas, 40 dias depois, justamente num YOM KIPUR, Dia da Cobertura do Sangue. Neste dia o Sangue do Sacrifício era levado até o Lugar Santíssimo pelo Sumo Sacerdote. Este período nos indica então, um tempo de novas oportunidades, que só serão alcançadas com ARREPENDIMENTO E QUEBRANTAMENTO. Esta é a proclamação que O Shofar está fazendo.


Ele está voltando! Volte-se para Ele!

Três são os toques do Shofar e podemos vislumbrar as Festas do Cordeiro, que são como o Relógio de Deus, através dos toques deste instrumento que nos desperta para as coisas de Deus.

1º Tekiá – Fala da Grandiosidade de Deus, nos aponta para as três Grandes Festas, Festas que revelam todo o Plano da Redenção de Deus. É o primeiro dos toques e é repetido novamente depois de todos, até que se perca o fôlego. Dá-nos a entender que entre as duas primeiras Festas (Pêssach e Shavuot – Páscoa e Pentecostes), pouco tempo é transcorrido e que uma está diretamente ligada à outra. O que separa o Tequiá, do Tequiá-Guidolá (O grande som de Tequiá), são os outros toques e este quase dois mil anos da Igreja de Cristo.


2º Shevarim – Fala dos livramentos de Deus para o seu povo, representados pelas festas de Purim e Chanuká. Não apontam para O Plano da Redenção, mas, demonstram que O Nosso Pai, está sempre presente, e que cada vez que nosso inimigo disser para nós: Acabou! O Todo Poderoso dirá: Não Acabou, e para que fique claro, a partir deste momento, meu povo celebrará Festa para mim, O Deus que muda maldição em bênção!
O Shevarim é um toque entrecortado, num só fôlego em três partes.

3º Teruá – O toque que era ouvido, quando o povo tinha de desarmar o acampamento para seguir a Shechiná; toque ouvido pelas noivas, para saírem ao encontro de seus amados. O Rei David declara no Salmo 89:15 – “ASHRÊ HAAM IODÊ TERUÁ...” – Feliz é o povo que ouve o Teruá.
Este som de um só fôlego é como uma sirene, entrecortado pelo menos nove vezes. Um som lamurioso, como o Choro de Deus, chamando pelo seu povo. Este toque do Shofar, fala dos dias de arrependimento e de perdão que antecedem a maior de todas as Festas: SUCOT (Festas das Cabanas, ou Festas de Tabernáculos). Depois do verão e de um longo período sem chuvas e sem Festas em Israel, a época das Chuvas, da Colheita das Uvas e do Transbordar das eiras de Vinho Novo e de Azeite é chegado. A Festa da Colheita do Final do Ano de Trabalho será celebrada durante O Milênio em Jerusalém, quando Jesus Cristo, aquele que se fez Tabernáculo (Cabana), ser humano como nós, para nos mostrar O Caminho para O Pai, será honrado e adorado, quando Reinar desde Jerusalém sobre todas as nações da Terra, e nós como sua Noiva e Esposa, reinaremos com Ele. O Tekiá tocado mais uma vez, O Som que fala da Grandiosidade de Deus é repetido então, num único som até que o fôlego se acabe!



Que venha O Reino do Nosso Deus e do seu MASHIACH!


Paulo de Tarso, apóstolo
Igreja Apostólica Betlehem

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Palavra Apostólica - Agosto / 2010



PERFEIÇÃO OU INIQUIDADE?

A resposta parece tão simples. Entre os montes Gerezim e Ebal, depois que todas as bênçãos e maldições prescritas na Palavra, foram lidas para toda a nação de Israel, a mesma possibilidade oferecida a Adão, é apresentada diante de todo o povo: Vida ou Morte? Bênção ou Maldição? A escolha sempre será nossa!
A cada dia (desde o Éden), Satanás, O Iníquo, a antiga Serpente, o Dragão, com mais astúcia vêm numa trama de possibilidades tentando nos mostrar que a Palavra de Deus não é assim... Verdade, nem Literal exatamente como O Eterno nos revelou. Nem O Mal, o pecado, a Iniquidade tão relevantes assim a ponto de termos de eliminá-los de nossas vidas. Por isso, creio que a resposta que parece óbvia, para a pergunta que Deus nos têm proposto, não é respondida com um sim, ou um não, mas, com atitudes de uma vida. A grande esperança, e ao mesmo tempo grande risco é que há sempre chance de se mudar de um lado da balança para o outro...
Neste ano o Brasil completa 100 anos, do Avivamento que aqui chegou, desde que missionários suecos impactados pelo Avivamento de Los Angeles, na Rua Azuza, ouviram do Espírito Santo sobre O Pará, (estado do norte do Brasil) e vieram até Belém, cidade onde a primeira brasileira foi batizada no Espírito Santo.
Tenho nestes dias lido, e estudado sobre o ambiente que preparou este avivamento tão grande, um dos maiores de toda a história. Eu que vivo pregando sobre as Últimas Chuvas, certamente se vivesse aqueles dias, diria, como muitos acreditaram, ser aquele o avivamento que antecedia a Volta de Jesus Cristo. O rapto da Noiva era uma das tônicas de todos os sermões, e já o era há quase meio século, em outros lugares do mundo, em especial na Inglaterra. Muitas experiências com O Espírito Santo passaram a se manifestar. O movimento de Santidade, e as vívidas experiências, com o que chamavam de a 2ª Benção, e que depois popularizou-se com a expressão: Batismo no Espírito Santo, criou numa geração inteira, o desejo de se aproximarem de um Deus Santo, e justamente este desejo de aproximação, na correta revelação da Santidade de Deus, passou a gerar um TEMOR tão grande, que as manifestações de Deus traziam uma transformação nos indivíduos, que estes consideravam como a Benção que sucedia a Salvação, com a qual os cristãos podiam contemplar e manifestar a PERFEIÇÃO de Deus, numa curta vida de poucos anos até Jesus voltar, ou até que partissem para encontrar-se com O Pai.

“Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade; mas o seu sangue, da tua mão o requererei: Contudo se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma. Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e praticar a iniqüidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque não o avisaste, no seu pecado morrerá e não serão lembradas as suas ações de justiça que tiver praticado; mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Mas se tu avisares o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque recebeu o aviso; e tu livraste a tua alma.” (Eze 3:17-21)

Há muitas citações na Palavra sobre a apatia do povo de Deus, não estar frio nem quente, a ponto de ser vomitado da boca do Senhor, e também sobre a Igreja que acha que está tudo bem consigo mesma, que é rica e poderosa, mas, na verdade é miserável, pobre, cega e está nua, bem como um povo que realiza a obra de Deus e que fala em seu nome e até expulsa demônios, mas, que pratica iniqüidades e portanto, não é reconhecido como povo de Deus...

Os pecados que infelizmente cometemos, as Transgressões à Lei de Deus, com as quais nos habituamos, nos têm levado para a Obstinação, a um estado letárgico em que não ouvimos mais, em que endurecemos nosso coração e rejeitamos o confronto, literalmente SEM TEMOR de Deus, e imediatamente julgamos os profetas (os instrumentos do confronto), como duros, insensíveis, radicais, pessoas fora da realidade, pessoas sem amor ou carentes de entendimento, e com isso: OPTAMOS PELA MORTE E PELA MALDIÇÃO!

Em nossos cultos, temos motivado as pessoas, sido carinhosos, receptivos, temos demonstrado interesse por seus problemas e nos oferecido como família e amigos, e nisto tudo não há nada de errado, mas, talvez, estamos ficando com medo de dizer que as pessoas precisam arrepender-se de seus pecados, cessar com as transgressões e extirpar a iniqüidade de suas vidas. Não sei precisar se nesse processo estamos mais condescendentes com a Iniquidade entre nós, porque a temos praticado também, ou se de tanta complacência com a Iniquidade acabamos por sujar também as nossas vestes (e não nos incomodar mais com isso) .


Há poucos dias fomos ministrados por um pregador que nos visitou, e que falou sobre um dos Bezerros de Ouro, que foram colocados em Israel, na cidade chamada: BET-EL (Casa de Deus), cidade que tornou-se BET-AVON (Casa da Iniquidade). Quais os ídolos, bezerros de ouro, pecados dos quais não estamos dispostos a nos arrepender, situações que não estamos abertos ao confronto, situações das quais nos sentimos perdoados, e que aparentemente não geram nenhum problema para o tipo de evangelho que estamos vivendo e por isso pregando hoje?

Deus está querendo derramar sobre nós a Sua Perfeição, O seu Batismo no Espírito Santo e no Fogo de Deus, A Santificação, sem a qual ninguém verá a Deus, as Últimas Chuvas, um nível de Autoridade e Unção das quais só ouvimos falar, mas, nunca a experimentamos de verdade... Isso deveria estar consumindo nossos dias, ser o alvo maior de nossas orações, ser a razão e meta de nossa igreja, mas, estamos chafurdando em nossos pecados, transgressões e iniqüidades...

DEUS eu clamo por um avivamento, o Teu tipo de avivamento, limpa o nosso coração, traz sobre nós a Tua Justiça, desperta o nosso espírito que adormeceu na sujeira e na bagunça. Usa pessoas que O Senhor têm guardado para esta hora, pessoas que possuem suas vestes limpas, Lavadas no Sangue do Cordeiro, e NÃO NOS ENTREGA PAI! Não desiste de nós! Deus volta para os milhares de milhares do teu povo!


Curiosidade: Havia na roupa do Sumo Sacerdote dois artefatos: O Urim e o Tumim (Luzes e Perfeições), quando a Palavra de Deus nos é revelada são como luzes que nos levam para o Caminho que Deus escolheu para nós. Siga esta luz!

“...Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã. Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra; (Isa 1:17-19)

E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda iniquidade. (1Jo 1:5-9)


ESCOLHA A VIDA E VIVA!



Amor,

Paulo de Tarso, Apóstolo

Agenda Betlehem - Agosto / 2010